28 de maio de 2014

mais de 3000 visualizações!!!!!

Nossa, que legal!!! Não sabia que estava fazendo tanto sucesso (tá, vamos combinar que a maior parte das visualizações é minha, pra verificar se o texto está alinhado, legível, se a expressão x foi bem utilizada...), mas me surpreendi, hehehe

Obrigada pela visita, o carinho e a paciência de vocês... sei que de vez em quando estou com TPM e o texto sai meio desaforado, mas eu juro que não é proposital ou pessoal.

Temos visitas de vários países e isso é muito legal :D



Estados Unidos, Alemanha, Índia, Japão, Turquia... legal pra caramba :D

Vamos continuar juntos ^^

Um beijinho.

23 de maio de 2014

O sonho de ser empregada pública

Lembra quando te perguntaram o que você gostaria de ser quando crescer? O que você respondia?

Eu respondia que queria ser "que nem meu pai", servidor público concursado.

16 anos mais tarde, passei no meu primeiro concurso. Era em outro estado. Fui!!! Queria saber se essa era mesmo a vida que eu buscava.

Gostei, pero no mucho. Lógico que é melhor que ter o couro arrancado, mas... também me deparei com o Estado Burocrático de Direito, ehehe. Nada que desabone as condições de trabalho, logo quis crescer nesse ambiente: fiz outros concursos por lá (concursos locais) mesmo e passei. Fiquei feliz com os avanços. Achei que seria a única forma de voltar ao estado do Rio. Concursos federais: nada. Tentei outro concurso. Não queria deixar de ser federal (ego bobo), mas fui. Passei.

Não sabia que havia trocado minha vida por um inferno. Foi a coisa mais barra pesada que fiz na vida. Perdi minha situação financeira estável que adquiri no outro estado (não tinha papai nem ninguém que me socorresse, então não podia dar bobeira - comia bem, morava gastando pouco e fiz um boa poupança), pois precisava gastar para me sentir menos miserável por dentro (ficava, tão-somente, miserável por fora, hehehe). Teria direito à estabilidade após 3 anos, mas sabe aquele trabalho que te oprime, deprime? 

Num rompante de lucidez, fiz inscrição num concurso federal - IFES, suas lindas - e marquei férias. Estudei, pero no mucho, pois já não tinha pique nem força de vontade e, por um acaso, passei. Iria ganhar quase mil reais LÍQUIDOS a menos, mas a saúde poderia voltar, sem uma jornada de trabalho tão extenuante, afinal de contas, o ponto eletrônico só computava o horário certo ou o que você trabalhava a menos. Horas-extras sumiam de um mês para outro. Não se poderia compensar horário, era contra as regras da Diretoria. Trabalhava-se no mínimo 8h por dia, pois a jornada era insuficiente para cumprir prazos. Se você se destacasse (tive esse "privilégio"), você ganhava mais!!! Mais atribuições, lógico! O assédio moral era institucionalizado... enfim... que bom que passei!!!

Saí. Ganho HOJE mais que lá, pois as IFES valorizam toda forma de capacitação em que você esteja envolvido: acadêmica ou extra-curricular. Trabalho menos que lá, mesmo tendo várias atividades. Sou reconhecida como uma boa profissional... paraíso.

Mas e o que isso tem a ver com as empresas públicas? Bem, sabe a pirâmide de Maslow?



ANTES DAS IFES, estava no primeiro nível da pirâmide: vida no nível hard. DEPOIS DAS IFES: a vida pôde caminhar de forma ascendente, hoje considero que estou no nível amarelo. Da parte laranja, estou em débito tão-somente com a parte das dívidas, mas "isso também passará". Com nova vida, vieram novos horizontes e caminhos. Hoje, não preciso matar um leão por dia. Hoje já posso pensar na vida que quero amanhã, Non Dvcor Dvco, lembram?

E é por isso que penso hoje nas amadas, idolatradas, salve, salve empresas públicas: pra alcançar a parte verde, pois eu fui capaz de algo grande (minha auto-estima e sensação de conquista pessoal melhorará) e a parte azul, uma vez que realizar minhas ambições e propósitos de vida ficará mais fácil.

Para isso, mudei minha estratégia de estudos: antes, estava tentando passar como psicóloga, um trabalho semi-impossível (isso tá certo assim?) e agora comecei uma nova graduação - dois passos pra trás, pra dar 3 pra frente. Vai demorar mais? Sim. Há a certeza de passar? Não, mas isso não me impedirá de tentar. Um dos destinos do colchão de segurança será o pagamento de BONS cursos - cursos baratos não valem o investimento... mas eram os únicos que eu podia pagar na época das vacas magras... vou investir em mim! Vou conseguir! El rei Troll já me alertou uma vez que já viu muitas mulheres tentando passar num concurso de ponta sem sucesso. Minha resposta será minha vitória. Daqui a 4 anos, retomaremos esse assunto ;)

Um beijinho

19 de maio de 2014

Non Dvcor Dvco (Não sou conduzido, conduzo)

Lendo "Os segredos da mente milionária", de T. Harv Eker, deparei-me com a primeira lição:

"As pessoas ricas acreditam na seguinte idéia: 'Eu crio a minha própria vida.' As pessoas de mentalidade pobre acreditam na seguinte idéia: 'Na minha vida, as coisas acontecem.'"

Fiquei meio sem entender no início, mas logo me lembrei da música do Zeca Pagodinho - Deixa a vida me levar - e o sucesso que essa música foi nas rádios na época de lançamento e, mesmo hoje, é presença garantida em qualquer churrasco que se preze, vamos combinar ;)

Por que essa música faz sucesso? A letra é fácil de assimilar e acompanhar, repete várias vezes o bordão central da letra, como a grande maioria das músicas de hoje e AS PESSOAS SE IDENTIFICAM COM ELA. Zeca Pagodinho, como um grande compositor das massas, soube captar sua essência, sua alma, suas angústias e anseios ao escrever tal música. E ele, como músico, como artista que vive disso para pagar suas próprias contas lá em Xerém, está pouco se lixando para o fato de que essa música acalanta o escravo dentro de sua casa grande mental. Ele mais quer é que muitas pessoas ouçam, identifiquem-se e compareçam aos shows. E ele tá certo.

Somos todos adultos e sabemos o que é bom ou não para nós. Pelo menos, deveríamos saber. E, sabendo que não sabemos, procurar mudar essa realidade (meu caso hoje).

Isso não veio até mim como um rompante. Várias crises foram necessárias. Muita leitura. Muita discussão. Muito murro em ponta de faca.

Voltando à saga Hotmart, se hoje escrevo esse blog é porque eu quero sair da corrida dos ratos. Mas a pergunta que fica é: onde tudo começou?

Eu acessava um site chamado Mude.nu e os artigos deles são muito bacanas. Os primeiros artigos que acessei diziam respeito às estratégias vencedoras para se passar num concurso público bom e fui enveredando pelos outros assuntos.

No final do ano passado, acho, eles abriram um curso sobre autogerência pessoal, chamado Academia de Pilotos. Fiz. Gostei (acho que foi o melhor produto que comprei na Hotmart) e isso começou a mudar meu modo de ser. Saí da acomodação e da vida de lamentações, críticas nada construtivas, reclamações para uma vida mais proativa. Foi muito bom ter feito. Fez-me repensar muito sobre a vida.

Comecei a terapia, para continuar a me ajudar nesse processo, e a vida tem sido bem mais lúcida hoje. Consciente. Honesta. Sem a terapia, não teria avançado tanto. Só ler, não basta. Só querer, também não. É preciso se conhecer para mudar.

Acredito que essas mudanças têm iniciado a partir do momento que comecei a questionar e me questionar. Primeiro, no quesito religião. Depois, nos comportamento machista nosso de cada dia. Hoje, meu foco está voltado para melhorar minhas finanças e a qualidade de vida, como um todo.

Hoje sou menos tapada, guiada por pessoas que têm outros interesses que não o de me ajudar a me desenvolver e melhorar e espero ter essa mesma função na vida das pessoas que me cercam. Como diz o amigo Eike, hoje non dvcor dvco (Não sou conduzido, conduzo).

BTW, 1 mês de blog!!! Êêêêêêêê!!!!


Um beijinho

14 de maio de 2014

A armadilha da [minha] casa própria

Olá, pessoal!!!

Hoje vou falar sobre as armadilhas envolvidas na compra da minha casa própria.

Estava lá eu, no auge da paixão, louca para morar próximo do namorado. 
Namoro à distância é triste... as implicâncias são grandes e o tempo é curto... 80km de distância... sofrimento.

Eu já era funcionária pública, tinha dívidas manejáveis e morar na capital era um sonho. Fomos ver o apartamento. Me apaixonei. Me ferrei.

Era daqueles empreendimentos pobres, mas limpinhos. Os corretores vendiam o maldito com toda a pompa do mundo!!! "Vai valorizar pra car****!!!!" "Você vai poder vender pelo dobro em 2016!!!"
Não que eu quisesse; o sonho era ficar perto dele. E morar na capital... caipira... Era só pagar a entrada (15% do imóvel) e o resto seria negociado com o banco, quando as chaves fossem entregues. No hiato entre a venda e a posse do imóvel, não haveriam taxas, nem nada. Fiz uma dividazinha, pois poderia recuperar esse dinheiro até a entrega do imóvel.

Depois de quase 1 ano, a assinatura com o banco. A primeira desilusão: taxa de encargo de obras!!!
Disso os corretores não falam!!! Começou baixo, na casa das dezenas, mas rapidamente se transformou no valor que havia sido fixado para a dívida habitacional.

Vieram as compensações da entrada... ficou um valor em aberto e eu precisava pagar... "oba".
Vieram as taxas de serviços públicos: água, luz, esgoto, gás... saindo do meu bolso.
Vieram os pesadelos.
Veio o descontrole financeiro e emocional.
Veio o fim do relacionamento.

Ficar com o apartamento:
  1. irá me levar à falência, pois não tive tempo para me recuperar daquele primeiro empréstimo... estou com 300% de endividamento, fazendo de tudo pro nome não ir pros serviços de proteção... aos bancos...
  2. vai me dar nojo, por conta dos danos financeiros e psicológicos provocados pela imobiliária/banco /empreendedora
  3. vai me lembrar o falecido, pois corro com o risco de encontrar com a criatura na fila do supermercado (e isso vai acontecer no dia em que estarei com calças de pijama, cabelo pro alto e uma espinha no nariz, aposta quanto?)
  4. fará com que eu leve 3h na ida e 3h na volta do trabalho, pois fica longe pacas (quando eu comprei, trabalhava na capital, daí era menos longe)
  5. me trará problemas diverso$: vou ter de mobiliar, fazer mudança, pagar IPTU e condomínio, gastar mais em passagem...
Tô fora! Levei muito tempo para tomar a decisão de vender (e ainda fui criticada por muuuuuuuuuuuuuuuuuuita gente (vai demorar, mas é seu; quem compra terra, não erra; aproveita que a bolha está vindo aí; espera valorizar mais, blablabla), gente, aliás, que não paga minhas contas... é aquela velha história: criticar é fácil, difícil é ser eu.

"Mas quando você terá seu apartamento?". Quando assentar a minha bunda naquele cargo público: aquele que não tenha assédio moral, pague bem e me motive a desenvolver o melhor que há em mim. Nem sei se quero ficar no estado... o que adianta comprar agora? E se eu passar num concurso pra Brasília? Manaus? Curitiba? Quixeramobim? Cuiabá? Enfio meu apê onde? Alugo por menos que 0,5% do valor de venda? Valor que não paga nem o financiamento com a CEF?

Acho que agora é a hora de ser humilde, aceitar a perda, se perdoar e começar de novo. Vou ajudar meu pai com a conta de luz ano que vem, como forma de compensação. Vou pegar o dinheiro da venda para quitar a maior parte das dívidas.

Acho que o mais importante nesse momento está sendo o aprendizado.

E ninguém ensina melhor que a própria vida... Bandura estava errado, ahahaha

Abaixo, o que seria o tema da minha vida... mas to fora, ahahah


"Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor.

A sala, o quarto, a casa está vazia,
A cozinha, o corredor
Se nos meus braços [ele] não se aninha,
A dor é minha, a dor".

Com a venda, novas possibilidades virão e estou aqui atenta às oportunidades ;)

Um beijinho

11 de maio de 2014

Pai, feliz dia das mães

Como vocês já  puderam acompanhar, moro com o meu pai.

E isso faz muito tempo!!

Faz tempo que ele me atura com as crises de adolescência, que ele briga por causa do horário (seja porque faltei aula por atraso ou cheguei tarde da rua), que ele aprendeu a cozinhar para nos agradar - e não somente matar nossa fome - que ele vem se sacrificando como pode para nos garantir o melhor...

Lembrando da leitura de Pai Rico Pai Pobre, diria que ele está mais para pai pobre, haja vista que esse é o pensamento da maioria: estuda, para ter um bom emprego e ter tudo o que não tive.

Estudei, me enrolei e agora estou mudando minha mentalidade para ter aquilo que ele não teve e ser aquilo que ele não é.

Depois que comecei a ler sobre educação financeira, quais não foram as vezes que eu quis introduzi-lo nesse mundo, para podermos ser um a mola propulsora do outro... em vão... Como diz o Victor Fox, é difícil ensinar truques a cachorro velho. Eu já não tento mais: depois que ficar livre das dívidas, vou comprar as dívidas dele aos poucos e fazê-lo pagar sem os juros tão abusivos que os bancos cobram... por enquanto, essa é a idéia...

Meu pai é pobre, mas é digno e honesto e isso eu sempre quererei e buscarei ser ;)

Pode não ser um pai rico, mas eu sei ler e chegarei lá com minhas próprias pernas. O mais importante, ele me deu: a minha vida e a vida dele, diariamente, há mais de 25 anos :')

Feliz dia das mães, pai.

Um beijinho

7 de maio de 2014

Mulher gosta é de dinheiro

Desde que trabalhei num órgão público voltado para as políticas de gênero, venho estudando sobre feminismo, generalizações e assuntos afins. Não vou me alongar muito aqui, pois o foco não é a polêmica - não muita -, haja vista que estou no meio dos Tutubarões da blogosfera.

Li vários blogs de mulheres que começaram a investir, pararam (por medo da exposição, por questões pessoais, por já não gostar do tema e/ou se interessar por ele, por ter achado perda de tempo, etc.).

Li vários blogs de homens que afirmam que as mulheres de suas vidas (mães, irmãs, esposas, namoradas, chefes, amigas, vizinhas, ex-namoradas...) ou são gastadeiras e que não podem ver nem um real sobrando que pegam E gastam (80% dos casos), ou estão se reeducando para não mais gastar sem pensar (18%) ou que realmente são centradas, mas a custo de ter se ferrado muito na vida ou na infância (2%).

Já senti com os comentários o peso de algumas generalizações acerca do tema Dinheiro e Mulher: ora dizem que não sou mulher, pois mulher que só tem 1 cartão de crédito e quer consertar suas burradas financeiras não existe, ora dizem que o blog não vai vingar, haja vista que muitas tentaram, mas poucas permanecem no ar por muito tempo, ora que qualquer coisa que eu poste não terá qualquer credibilidade por ser mulher.

Já vi gente postando que, na escala de dificuldade da vida, ser mulher era o nível easy da parada... Tá bom... nasceu mulher, as portas das oportunidades se abrem para você instantaneamente... ok... vou dar lenços de papel para essas pessoas e contar o meu dramalhão mexicano digno de Óscar. Minha vida não foi, nem é fácil. Nem de longe... Pobre coitado que escreveu isso. Perdeu uma leitora, ahaha.

Já me senti irritada, já dei risada e o que sinto hoje é que consolidar o blog será mais um desafio em meio aos N desafios que já carrego nas costas (mas antes isso, que nem isso... pois só me fortaleço com as vitórias ;))

"Mulher gosta de dinheiro e quem gosta de p*** é bicha"

Devo ser uma mulher-bicha, então, hehehe. 

Tirando o mérito sexual da questão, digo que realmente gosto de dinheiro. É bom, já me deu 545462 cacarecos, me levou para 84212 lugares, pagou 241456 passeios/livros/comidas que me fizeram felizes, até quebrar, perder, gastar, acabar. Gosto, sobretudo, do MEU dinheiro: nunca gostei de ter as contas pagas, sair na aba, ganhar vantagem em cima de ninguém, sobretudo homens. Por quê? Primeiro, serei taxada de N rótulos por isso, o que é escroto; segundo, me sinto como se estivesse devendo favores (não existe almoço grátis?); terceiro, eu trabalho porque quero, então pagar contas ou presentes são gastos que estarão previstos nesse fato; quarto, porque eu quero construir fortuna, e não se apropriar de uma que esteja "dando bobeira".

Gosto de homens que trabalhem. Não sei como me sentiria ao lado de alguém rico, tendo em vista toda esse discurso besta que homens e mulheres (decadente, isso) bradam por aí. Gosto, aliás, de ganhar um tanto a mais, para provar que eu sou suficientemente independente sem ele e que juntos somos mais (ok, hoje estou na titica dos pombos, mas isso VAI passar).

Não quero um casamento "tradicional". Nem filhos.

O dinheiro não gasto com casamento (100 mil) e filhos (700 mil, cada) usarei:
1. para fazer mestrado e doutorado até o cérebro explodir, por prazer de estudar mesmo, fora as especializações, cursos de reciclagem, de línguas, para aprender instrumentos musicais (piano, sax, guitarra, gaita...), grupos de leitura, aulas de teatro... o cérebro tem 100 bilhões de neurônios, gente ;)
Quero manter a empregabilidade alta AINDA QUE seja empregada pública (já terei saído da Administração Pública Direta quando isso começar a rolar). Estagnar, jamais!!! 
2. para deixar o canto que eu moro o mais funcional possível, para que seja fácil e barato de limpar, manter e conservar. Nada de cacarecos. Quando se mora sozinha, você percebe que excesso de frufrus atrapalha demais a limpeza, a organização e o ambiente tende a ser mais bagunçado...
3. para fazer algumas benfeitorias voluptuárias, tanto físicas, quanto cursos e workshops, afim de manter a atenção do moço escolhido, a autoestima na estratosfera e pra me sentir bem perto desse juventude que já vem com silicone de fábrica, ahahaha.
4. para doar: não dinheiro, pois não sou otária, mas fralda geriátrica, insumos hospitalares, cesta básica e essas coisas, além de doar meu tempo. Quero usar meu diploma de Psicologia pra fazer alguma diferença na vida dessas pessoas.
5. para viajar e conhecer o mundo - começando pelo estado do Rio, depois Brasil e depois mundo ;)
6. ... hão de surgir coisas para se fazer ;)

É isso. Gosto de dinheiro: do MEU dinheiro. Com ele, poderei fazer muitas coisas legais (para mim). O céu é o limite. Foi por isso que resolvi encarar meu problema de frente.

A blogosfera tem me ajudado muito, ora por perceber que tem gente estranha que não gosta de consumir desenfreadamente, ora porque eu aprendo com o erro dos outros, ora porque eu aprendo com os acertos dos outros, ora porque estamos todos juntos, não importando o meio, nessa caminhada rumo ao primeiro milhão, à Independência Financeira, a uma vida mais confortável, etc.

Vamos todos juntos, de mãozinhas dadas :)

Um beijinho

4 de maio de 2014

Mulherzices

Eu juro que já tentei, mas eu não consigo.

Eu não consigo andar de salto.
Eu não consigo sentar direito de saia/vestido.
Eu não consigo pintar unhas, fazer sobrancelhas, depilar-me com cera - dói!!!!
Eu não consigo me maquiar, mal lembro de passar filtro solar.
Eu não consigo permanecer de maquiagem por mais de 2 horas - esqueço e meto o dedão, deixando minha cara no estilo panda.
Eu nem gosto de pentear o cabelo (é cacheado, então é só moldar com água que fica bom).

Já trabalhei num lugar em que as mulheres do meu setor eram todas arrumaaaaaaaaadas, perfumaaaaadas, feitas na porcelana ou no bisturi. Nada contra, mas não sou assim. Foi lá que eu conheci o ex. No meio de tanta beldade, ele quis ficar comigo, aquela quem andava feito uma mendiga, ahahaha, com o cabelo pro alto, mas gostava de videogame e conversava sobre a vida. "Azamigas" falavam que, se eu não pintasse as unhas, o cabelo, os pelos da churréia... ele me deixaria... mas não foi por isso não...

É uma merda o padrão de beleza que a sociedade impõe à mulher. Minha autoestima é baixa, mas já está sendo trabalhada na TERAPIA, além de outras crenças.

Hoje penso em fazer algumas mudanças físicas - quem sabe, mais peito, mais bunda? -, intelectuais - 2 pós-graduações na área de Administração Pública/Direito Administrativo e internas - racionalize seus gastos, pois, assim, racionalizará seu ciúme, poderá conter o descontrole e aí a convivência será plena.

Não vou ser só uma mulher gostosa, mas bem mais que isso. Se isso me fará feliz? O que me faria feliz seria uma sociedade em que a livre expressão do ser fosse permitida, então, não, isso não me fará feliz. Isso me fará menos infeliz? Podes crer.

Quero aprender a ser mocinha, a não falar palavrão, caralho!!! E poder defender meu ponto de vista de maneira assertiva. Jamais baixar a cabeça, mas também sem exaltações. Aos poucos, vou mudando... Moldando... Formatando... Emburrecendo(?) Não, aí já é demais, hehehe. Exagerei.

Falta muito ainda para eu chegar no patamar panicat de ser, mas hoje falta menos que ontem.

Falta muito ainda para eu chegar no patamar Maria Sylvia Zanella di Pietro de pensar o Direito, mas hoje falta menos que ontem.

Falta muito ainda para eu chegar no patamar Simone de Beauvoir de agir, mas hoje falta menos que ontem.

Muitos homens ainda virão, pela casca. Alguns homens permanecerão, pelo conteúdo e eu saberei ser feliz com ou sem eles na minha vida (um de cada vez, claro). Com ou sem a unha feita ;)

Um beijinho